A França sofre com uma das mais longas greves do país
Reforma da previdência: três meses para encontrar um acordo.
E o conflito ? Vai continuar ?
Qual o futuro da reforma das aposentadorias ? As 24 últimas horas
foram importantes, mas dão algum sinal de que a crise está próxima do fim ?
Metrôs ainda fechados, circulação de trens ainda
perturbada... vinte e quatro horas após o anúncio da retirada da idade mínima,
não há nenhuma melhora notável para os usuários dos transportes. A mão
estendida do governo pode ser suficiente para colocar fim ao conflito ? À
Fréjus (Var), um controlador da SNCF, militante CGT, rejeita o conjunto da
reforma: “Esta idade mínima que nos é apresentada, de 64 anos, é um pequeno
espantalho que vão mostrar a todo mundo para ocultar, na verdade, o essencial
que se encontra por trás”, afirma Frédéric Valéro.
A CGT resiste.
A CGT mantém a pressão. Ações já foram marcadas para terça,
14, quarta, 15, e quinta, 16 de janeiro. A CGT quer manter o bloqueio
das expedições de combustível das refinarias até quinta. O governo pede calma. “Agora
temos um compromisso que está na mesa. Não há mais nenhuma razão para que este
movimento continue”, declara assim a ministra dos transportes Elisabeth Borne.
A bola está no campo dos parceiros sociais que vão se
encontrar, ao redor da mesa da conferência sobre o financiamento da reforma, em
paralelo às discussões do projeto de lei de reforma das aposentadorias no
Parlamento. Está nas mãos desses parceiros encontrar uma solução para financiar
a reforma das aposentadorias. Os sindicatos, os empregadores, representantes do
estado e o tribunal de contas estarão presentes em torno desta mesa de
discussões. Objetivo: encontrar os 12 bilhões de euros que a idade mínima de 64
anos permitia liberar para financiar o sistema em 2027.
Fonte: francetvinfo.fr
https://www.francetvinfo.fr/economie/retraite/reforme-des-retraites/greve-contre-la-reforme-des-retraites-la-mobilisation-des-agents-en-baisse_3783445.html
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